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Todos nós carregamos histórias internas — interpretações profundas sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o mundo. Quando essas histórias são distorcidas ou extremamente rígidas, passam a influenciar nossas emoções, comportamentos e relacionamentos de maneira dolorosa.
Essas histórias são chamadas de crenças centrais.
Na Clínica Quartzo, percebemos que muitas pessoas que buscam psicoterapia, especialmente aquelas com transtornos de personalidade, convivem há anos com crenças centrais negativas, como:
“Não sou digno(a) de amor.”
“Sempre vou ser rejeitado(a).”
“Sou inadequado(a).”
“Não posso confiar em ninguém.”
“Sou fraco(a).”
“Vou acabar sozinho(a).”
Essas crenças moldam a forma como a pessoa sente, reage e se relaciona. E, por serem tão antigas, muitas vezes a pessoa nem percebe que está sendo guiada por elas.
O que são crenças centrais negativas?
As crenças centrais são conclusões que formamos ao longo da vida, geralmente a partir de experiências marcantes — como críticas constantes, relações instáveis, ausência de cuidado, rejeições ou traumas.
Elas funcionam como “óculos emocionais”: tudo o que vivemos é interpretado através delas.
Por exemplo:
Quem acredita que “não é bom o suficiente” pode interpretar qualquer crítica como uma prova definitiva dessa ideia.
Quem acredita que “as pessoas sempre abandonam” pode reagir com medo, ciúme ou raiva, mesmo em situações neutras.
Com o tempo, essas crenças se tornam automáticas e parecem verdades absolutas.
Como a terapia em grupo ajuda a reconhecer essas crenças?
A terapia em grupo oferece um ambiente vivo, dinâmico e cheio de interações reais — perfeito para expor e trabalhar crenças negativas.
1. As interações revelam padrões ocultos
Em uma conversa do grupo, a pessoa pode perceber, por exemplo:
que pede desculpas o tempo todo,
que evita falar por achar que não é relevante,
que interpreta gestos neutros como rejeição,
que busca aprovação excessiva.
Esses comportamentos mostram, na prática, quais crenças estão atuando.
2. O grupo fornece múltiplas perspectivas
Enquanto a pessoa acredita que “não tem valor”, outras podem enxergar nela qualidades, força, sensibilidade e coragem.
Essa troca ajuda a enfraquecer a certeza absoluta da crença negativa.
3. O terapeuta ajuda a nomear e investigar a crença
O psicoterapeuta guia reflexões como:
“O que essa situação significa para você?”
“O que passou pela sua cabeça naquele momento?”
“Isso é um fato ou uma interpretação?”
“Há outra forma de olhar para isso?”
Assim, a crença sai do modo invisível e passa a ser examinada de forma clara e segura.
4. As experiências positivas dentro do grupo criam novos significados quando o paciente:
é ouvido,
respeitado,
acolhido,
validado,
compreendido…
…ele começa a viver situações que contradizem a crença negativa.
Aos poucos, o sistema interno se reorganiza.
Transformar crenças não significa “pensar positivo”
O objetivo da psicoterapia não é substituir crenças negativas por frases motivacionais.
O foco é construir percepções mais realistas, equilibradas e funcionais.
Por exemplo:
De “não tenho valor”, para “posso não ser perfeito(a), mas tenho qualidades e posso evoluir”.
De “ninguém é confiável”, para “algumas pessoas são mais seguras do que outras, e posso aprender a perceber essa diferença”.
De “sempre serei abandonado(a)”, para “posso construir relações mais estáveis com o tempo”.
Não é mágica — é processo, e exige repetição, cuidado e apoio.
Por que isso é especialmente importante no tratamento de transtornos de personalidade?
Transtornos de personalidade envolvem padrões persistentes de interpretação e comportamento.
E no centro desses padrões, quase sempre, existem crenças profundas sobre:
valor pessoal,
segurança,
confiança,
pertencimento,
autonomia.
Transformar crenças centrais é uma das chaves para:
reduzir impulsividade,
melhorar relacionamentos,
diminuir conflitos internos,
ampliar a autoestima,
regular emoções intensas,
quebrar ciclos disfuncionais.
Por isso, esse é um dos focos do trabalho terapêutico da Clínica Quartzo.
Conclusão
Crenças centrais negativas não são sentenças permanentes — são construções que podem ser revisadas, compreendidas e transformadas.
A terapia em grupo oferece um espaço único para isso: um ambiente vivo, sensível e estruturado, onde cada pessoa pode se ver refletida no outro e descobrir novas formas de existir no mundo.
Se você sente que suas emoções e comportamentos estão ligados a crenças antigas e dolorosas, começar esse processo pode ser transformador.
A Clínica Quartzo está aqui para caminhar com você.
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